segunda-feira, 28 de março de 2011

Família êh! Família ah! Família...

“Você não é amado porque é bom, você é bom porque é amado.” Essa citação de Nelson Mandela reflete um pouco a linha que pretendo seguir nesse texto.                                                                                       Analisa a família e reconhecerás um ser. Ou pelo menos tornará mais claro certas atitudes, reações, angústias, conduta e valores de uma pessoa.                                                                                                       Não é à toa que a maioria de nós identifica a família como base, apoio, suporte e amor maior.  Também por isso que aqueles que não tem tão claro esse tipo de sentimento, de porto seguro, vivem essa busca. Quando essa base não é bem sedimentada ficam as lacunas, espaços em branco e talvez até certo vazio. Os motivos podem ser os mais variados, processos naturais que a vida acaba impondo e não convêm julgamentos.          Uma família padrão de pais e irmãos que moram sob o mesmo teto não é receita de sucesso garantido. Família não é só isso, e cada um identifica a sua da forma que a vida lhe apresentou, da forma que os sentimentos são exercidos no processo. Quanta gente tem referência de mãe uma avó, de pai um irmão mais velho.                                               A família, o meio onde vivemos ou fomos criados designa características para uma vida inteira, servindo como alicerce para o desenvolvimento do caráter, valores e personalidade.  Além da forma e a importância como cada um lida com os mais diversos assuntos ao longo da vida. O relacionamento com cada integrante dessa família influência de alguma forma a nossa conduta. Não se formam pessoas boas ou más, talvez carentes de uma vivência, individualmente necessária.                          A infância fica responsável pelos primeiros esboços de um ser. O tempo de brincadeiras (ou não), imposição de limites, a diferenciação do certo e errado, do bom e do mau, vida (des) regrada, (sem) princípios.  É interessante como nessa época tudo que nos rodeia pode tomar proporções enormes, e nesse mesmo tamanho nos acompanhar pela vida, ainda que inconscientemente.                                                      A adolescência e a forma que lidamos e lidam conosco em uma época normalmente confusa, de descobertas, novos desafios, sentimentos e momentos, se tornam importantes nessa lapidação. Transição da vida de criança para a adulta, novas responsabilidades.                  As pessoas a nossa volta tornam-se de certa forma responsáveis pelo desenvolvimento pessoal, sentimental e até mesmo profissional de cada um de nós. A vida adulta será apenas um reflexo de questões bem ou mal resolvidas no decorrer dessa estrada. Com falta ou presença de referências.